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132 anos de aquecimento global, em 52 segundos
Agência espacial norte-americana divulga vídeo que resume, em apenas 52 segundos, o que aconteceu com a temperatura do planeta entre 1880 e 2012.
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Sul-Coreanos criam sistema simples de economizar combustível em estacionamentos
Plastic bottles “dreaming” of being recycled
Let’s face it; a majority of plastic packaging is mistakenly viewed as wasteful after its use. But instead of seeing packaging as trash, why not look at it as something that wants to be recycled? That’s the goal of the public service advertising (PSA) campaign by the Ad Council and Keep America Beautiful (KAB), which is designed to raise awareness about the benefits of recycling with the goal to make recycling a daily social norm.
“It’s all about inspiring individuals and helping to make that emotional connection,” Brenda Pulley, senior VP of recycling for Keep America Beautiful, told PlasticsToday. “What we have found is that recycling can be very confusing, and plastics is no exception, and we really want to inspire people and empower them and help this material not be wasted, but be put to a different, better and bigger use. People are intrigued by that.”
The average American produces 4.4 lb of trash a day, and on the whole the U.S. produces more 250 million tons of trash a year. But only about 35% is currently recycled, according to the Environmental Protection Agency (EPA). Pulley said while there have been increases in recycling in the past 30 years, the KAB knows it can be better.
According to research released by the Ad Council, only 52% of Americans say that they are “very” or “extremely” knowledgeable about how to properly recycle. Additionally, only 38% say they are “avid recyclers,” recycling as much as possible and willing to go out of their way to do so. While there are several barriers to recycling, among the most common reasons given for not recycling are that respondents did not have enough information about where to recycle or what types of materials they are able to recycle.
“We do believe we can make changes and larger increases over time but there are a host of actions that need to take place,” she said. “One is about removing barriers on how do we make recycling easier, and that’s the heart of the campaign.”
The “I Want To Be Recycled” campaign is targeted to motivate Americans to recycle every day, according to the KAB. Created pro bono by San Francisco-based ad agency Pereira & O’Dell, the campaign shows that recyclable materials can be given another life and become something new if someone chooses to recycle.
The campaign directs audiences to IWantToBeRecycled.org, a new website with a localized search tool allowing users to find where to recycle either at their curbside or their nearest recycling center. The website illustrates the recycling process through an interactive infographic and offers detailed information on what materials can be recycled, how they should be recycled and what products they can become in the future.
“The core idea is to tell people to recycle and give their garbage another life. Showing that a bottle has dreams seems like a very powerful yet delicate way of doing it,” said PJ Pereira, chief creative officer at Pereira & O’Dell.
This new campaign comes more than four decades after The Ad Council and Keep America created a PSA campaign highlighting how litter and other forms of pollution were hurting the environment. The PSA, which featured Iron Eyes Cody, “The Crying Indian,” first aired on Earth Day in 1971 and emphasized that every individual had a personal responsibility to help protect the environment. The ad became one of the most memorable and successful campaigns in advertising history and was named one of the top 100 advertising campaigns of the 20th century by Ad Age, according to the news release.
The “I Want To Be Recycled” campaign is funded through Keep America Beautiful by Alcoa Foundation, American Chemistry Council, Anheuser-Busch Foundation, Nestlé Waters North America, Niagara Bottling, Unilever and Waste Management.
The Ad Council is distributing the new PSAs for television, radio, outdoor and digital media to more than 33,000 media outlets nationwide. Following the Ad Council’s model, the ads will run in space and time entirely donated by the media.
“We are truly looking to make this campaign a multi-year,” Pulley said. “We want to build up more assets in educating and motivating individuals to recycle more. Plastics is one of those examples where there’s a real educational opportunity to inform people about what can be recycled and what it can be turned into.”
Source: www.plasticstoday.com
Talvez Finanças e Sustentabilidade tenham muito mais em comum do que se pensa. Autor: Luiz Alfredo Santosi Madrid, 31 de Julho de 2013.
Recentemente o Financial Times publicou um artigo intitulado “Green book keeping shows hidden cost of business as usual” do analista de investimento Jack McGinnii relatando o caso da Puma, a gigante alemã de artigos esportivos, que em 2010 foi a pioneira em gerar o primeiro relatório de perdas e ganhos ambiental (Environmental P&L) que estimava que as suas operações e sua estrutura de supply chain haviam causado €145 milhões de impacto ao meio ambiente.
O impressionante nestes dados da contabilidade ambiental da Puma é por um lado a representatividade deste valor em relação ao lucro líquido da organização naquele exercício que fora de €202 milhões. Trocando em miúdos, se os cálculos das perdas provocadas pelos danos ao meio ambiente fossem “consolidados” em um hipotético P&L Global (Traditional P&L Tradicional + Environmental P&L) os resultados da empresa seriam reduzidos em 71%. Outra reflexão resultante desta iniciativa é a que se estes custos invisíveis, ou que ainda são de difícil mensuração pelos sistemas tradicionais de apuração da performance das empresas têm o potencial de causar tamanho impacto nas demonstrações financeiras de uma das companhias referência na gestão ambiental, podemos imaginar a sangria que semelhante revelaria em outras companhias com menor preocupação quanto à sustentabilidade ou setores de atividades mais perniciosas ao meio ambiente. Sem falar nos impactos sociais e econômicos…
Este é um interessante exemplo da aplicação prática do conceito chamado pelos economistas de externalidades, os efeitos externos, as situações em que uma atividade de produção ou consumo desenvolvido por um agente econômico gera custos ou benefícios para outros agentes, não capturados pelo sistema de preços. Como Joseph Stiglitz define em seu The Price of Inequality quando aqueles agentes que prejudicam outros não são responsáveis pelas consequências de seus atos, eles terão incentivos inadequados ou distorcidos para não prejudicar os demais, e tomar as medidas necessárias para evitar que o risco venha a se concretizar. São os chamados “hidden costs” que nossos sistemas tradicionais de mensuração de valor e a contabilidade têm uma grande dificuldade de capturar.
Diante da crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade, cresce a necessidade do desenvolvimento de mecanismos mais acurados de mensuração da real sustentabilidade dos negócios. Tanto na literatura acadêmica como de negócios a Responsabilidade Social Corporativa e a Sustentabilidade são tópicos ainda envoltos em grande controvérsia especialmente quanto ao potencial dos seus investimentos relacionados serem geradores ou destruidores de valor ou mesmo irrelevantes.
Uma solução possível para este debate ético normativo por um lado e instrumental estratégico por outro da Responsabilidade Social Corporativa e da Sustentabilidade seria buscar formas de quantificar as externalidades da ação dos agentes econômicos e lhe dar transparência, corrigindo a medida do possível as imperfeiçoes do mercado de preço. No limite, a controvérsia entre a teoria econômica tradicional sobre o papel social das empresas na maximização do valor ao acionista e a teoria dos stakeholders em que a firma é responsável por gerenciar e coordenar uma constelação de interessantes conflitantes e cooperativos se
esgotaria. Se todos os custos fossem parte endógena do sistema de mensuração da performance das corporações, a maximização dos resultados ao acionista ao se concretizar garantiria a observância e a gestão de todos os demais interesses de forma eficiente. A sustentabilidade do negócio no longo prazo em termos de geração de valor para os titulares dos direitos residuais de propriedade sobre os resultados e ativos da empresa (os acionistas) só seria possível através de uma adequada e eficiente gestão de todos os componentes de custos fossem eles econômicos, ambientais e sociais.
Dentro deste espírito entendo ser de extrema relevância para o público financeiro a pergunta, que pode ser entendida até como um desafio, colocada por Roberto Waack, presidente da Amata, empresa do setor florestal, e membro do conselho internacional da GRI em artigo publicado no dia 29/07/2013 na revista digital Mercado Ético: “Contadores vão salvar o mundo?”iii. Segundo ele a relação de externalidades com o valor das empresas parece ser o nome do jogo, tema que vem sendo amplamente discutido nos foros do Global Reporting Initiative (GRI) e que iniciativas como a integração dos relatórios de informações financeiras, ambientais e sociais em um só documento (Relatórios Integrados) começam a dar forma e ganhar vulto entre as empresas e os órgãos reguladores.
A comunidade financeira tem aqui um grande desafio em relação ao tema sustentabilidade. O assunto ganha em relevância e importância estratégica. E mais do que isto ganha contornos de gestão eficiente de riscos e mesmo de custos. Como o exemplo da Puma atesta muitos poderão se surpreender com o real valor gerado por suas organizações quando as externalidades forem sendo apuradas e “incorporadas” ao seu P&L. E surpresa não é uma palavra que deixe qualquer financeiro à vontade. Assim, não creio que ainda seja o caso de na contratação do seu próximo controller exigir mais conhecimentos de GRI do que IFRS ou USGAAP, mas é bom começar a se preocupar com isso, pois em um futuro talvez não tão distante tudo deverá estar integrado em uma mesma equação.
i Executivo brasileiro que atuou em Finanças Corporativas, Controladoria Financeira e Gestão de Risco & Compliance em companhias como Unilever e Alpargatas no Brasil e no exterior. Atualmente é candidato a doutorado pelo Instituto Universitario de Investigación Ortega y Gasset / UCM de Madrid em Governo & Políticas Públicas onde desenvolve pesquisa na área de políticas públicas em Responsabilidade Social Corporativa (RSC).
ii ‘Green’ bookkeeping shows hidden cost of business as usual by Jack McGinn. http://www.ft.com/intl/cms/s/0/0b708b78-d751-11e2-a26a- 00144feab7de.html#axzz2ackncOFz. iii Contadores vão salvar o mundo? Roberto Waack. http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/contadores-vao-salvar-o-mundo/.